terça-feira, 21 de agosto de 2007

Quem é meu irmão? - Cap. 4

Capítulo 4 – Uma incomum “causa comum”

Causas comuns podem existir entre pessoas que congregam ideologias e convicções diferentes. Por exemplo: um grupo de pessoas de várias religiões que tentam salvar o trabalho de um asilo que abriga idosos prestes a ser fechado por falta de apoio do poder público local. São pessoas diferentes, mas que entendem que isso é necessário. Causas comuns vão além das doutrinas.
Comunhão cristã não vai além da doutrina. A pergunta que se faz é: “Jesus orou por movimentos de Comunhão ecumênica?”. Para responder a essa pergunta, é necessário entender a diferença entre associação e Comunhão. Uma pessoa pode se associar com outras em uma causa comum sem estabelecer promessas ou compromissos sobre Comunhão no Reino de Deus. Já a Comunhão ecumênica, em contraste, ao se definir como um movimento que quebra as barreiras doutrinárias para estabelecer união entre os que crêem, se omite com relação a questões de fundamental importância como o Batismo. Mas, é incoerente e inconsistente estabelecer Comunhão no Reino de Deus com alguém que não está no Reino de Deus; que não nasceu de novo. Antes de haver união na família de Deus, as pessoas precisam estar na família de Deus.
Segundo o autor, encontros entre pessoas que entraram para o Reino de Deus através do Batismo para a remissão dos pecados (mesmo que sejam de outros grupos fora do Movimento da Restauração), têm de ser encorajados; enquanto reuniões ecumênicas, entre pessoas de qualquer igreja, são suspeitas, a menos que haja espaço para se falar sobre o processo de Salvação, sobre perdão de pecados e sobre o destino eterno.
(CONTINUA...)

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